Durante muito tempo, a Inteligência Artificial (IA) foi vista como uma curiosidade científica e algo distante da rotina das empresas brasileiras. Com o passar dos anos, o que antes era visto como ficção científica, hoje é mais que uma aposta de futuro: é a transformação do mercado. Dessa forma, a pergunta que devemos fazer atualmente não é mais quando e sim: como e para quê usar a IA.
A PROMESSA QUE SE TRANSFORMOU EM CONDIÇÃO DE SOBREVIVÊNCIA
Sabemos que você já ouviu sobre isso muitas vezes ao longo dos últimos anos e o estudo Panorama 2026 – Amcham & Humanizadas mostra que este movimento é real e está acontecendo agora!
De acordo com o relatório, foram ouvidos mais de 600 executivos de diferentes setores, e os dados comprovam que as organizações deixaram de enxergar a IA como tendência tecnológica e passaram a tratá-la como fator estratégico essencial para a competitividade.
DE CURIOSIDADE A PRIORIDADE: A VIRADA DE MENTALIDADE
Nos últimos anos, a Inteligência Artificial saiu das notas de rodapé dos planejamentos estratégicos e passou a ocupar o topo das metas corporativas. O que antes era um diferencial virou divisor de águas entre empresas que avançam e aquelas que ficam pelo caminho.
Durante os anos de 2024 e 2025, o tema dominava eventos, relatórios e debates, mas ainda cercado de dúvidas: muitas empresas faziam testes e pilotos isolados, colhendo resultados pontuais, mas faltava consistência. Agora, porém, o jogo está prestes a virar!
A IA entrou oficialmente na agenda executiva das empresas para 2026. Atualmente, quase seis em cada dez empresas a consideram prioridade máxima, passando à frente de temas como produtos digitais e big data. Consequentemente, essa mudança revela não só maturidade, mas também urgência dos setores de sair à frente da concorrência.
Portanto, a dúvida não é se a IA vai impactar os negócios, e sim quanto tempo falta para esse impacto se tornar decisivo.
O DESAFIO DA INTEGRAÇÃO
O desafio não está na tecnologia, mas em como ela é absorvida pelas estruturas empresariais. Falta conectar o uso da IA à estratégia, à cultura e à rotina da empresa. Sem integração, ela é apenas uma ferramenta.
Grande parte das empresas já deu o primeiro passo, incorporando a IA em algum processo – seja no atendimento, na operação ou no suporte à decisão. Porém, ainda há uma diferença enorme entre adotar e integrar. Isso significa que muitos negócios ainda utilizam a tecnologia de forma pontual, limitada a setores específicos.
Além disso, há um fator que continua sendo gargalo: o investimento. Mesmo com toda a euforia em torno do tema, 77% das empresas ainda aplicam menos de 2% do orçamento total em IA. Esse número evidencia o descompasso entre discurso e prática. Sem recursos, projetos ficam restritos a protótipos e não alcançam escala.
Enquanto isso, um grupo menor – cerca de 9% das empresas – já investem mais de 5% do orçamento em IA. Elas não estão apenas gastando mais: estão planejando melhor, tratando a tecnologia como pilar estratégico e não como experimento.
O PODER HUMANO NO CENTRO DA INOVAÇÃO
Inovar não é apenas aplicar a tecnologia ao seu favor. A inovação vai muito além e, por trás de toda transformação tecnológica, existe um princípio simples: quem faz a diferença são as pessoas.
A IA processa dados, prevê cenários e gera recomendações, mas só se torna poderosa quando é orientada por mentes criativas, éticas e preparadas. Mais de 60% dos líderes ouvidos pela pesquisa reconhecem que o sucesso da IA depende diretamente da capacitação técnica e comportamental das equipes.
Esse dado reforça o que o Ilha Tech sempre defendeu: tecnologia é meio, não fim. Ela serve para ampliar o potencial humano e não substituí-lo.
Empresas que colocam o ser humano no centro dessa transformação estão conseguindo unir inovação, propósito e aprendizado contínuo; fortalecendo cultura, engajamento e resultados.
MATURIDADE DIGITAL ATRAVÉS DA CULTURA DE DADOS
Entre os fatores que diferenciam as empresas mais maduras em IA está a cultura de dados. Mais do que entender tecnologia, os líderes precisam desenvolver uma mentalidade aberta, experimental e baseada em evidências.
As decisões deixam de depender apenas de intuição e passam a se apoiar em dados, análises e correlações que revelam padrões antes invisíveis. Isso exige líderes capazes de interpretar informações e agir com agilidade e responsabilidade. Ao mesmo tempo, é fundamental criar uma cultura de dados, na qual a informação seja confiável, compartilhada e usada como aprendizado. Sem essa base, a IA perde força.
Em resumo, não basta ter acesso à tecnologia. É preciso propósito, colaboração e maturidade para aplicar o conhecimento gerado.
O OLHAR DO ILHA TECH: INOVAÇÃO COM PROPÓSITO
O mundo dos negócios vive uma transformação sem precedentes. A Inteligência Artificial deixou de ser um luxo das grandes corporações para se tornar a base da competitividade moderna. No Ilha Tech, acreditamos que a inovação só faz sentido quando nasce conectada ao território e às pessoas.
Aqui, a inteligência artificial não é apenas um tema de debate, é prática aplicada. O hub abriga o Laboratório de IA do Sin Group, voltado ao desenvolvimento de soluções baseadas em dados e aprendizado de máquina. Esta é a Keek Inteligência, empresa do grupo que transforma dados em decisões por meio de produtos como o Media Tracker, que monitora a percepção pública em tempo real, o Keek Conecta, que une IA supervisionada e atendimento humanizado em múltiplos canais, e o PAD, uma plataforma que traduz informações complexas em indicadores estratégicos para gestores.
Com essa infraestrutura, o Ilha Tech se posiciona na fronteira entre inovação e aplicação prática, explorando como a IA pode ampliar o impacto social, melhorar a gestão pública e fortalecer a competitividade das organizações que fazem parte do seu ecossistema.